quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Lula diz que vai se tornar 'tuiteiro' e 'blogueiro' após deixar governo


Ele afirmou que precisa "desencarnar" do cargo de presidente da República. Leia principais trechos de entrevista do presidente

G1

foto: Ricardo Stuckert / PR
Presidente Lula durante entrevista a blogueiros, noPalácio do Planalto (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
Presidente Lula durante entrevista a blogueiros, noPalácio do Planalto


Em entrevista a blogueiros, concedida nesta quarta-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que, depois de  "desencarnar" do cargo de presidente da República, pretende se tornar "tuiteiro" e "blogueiro".

"Quero ficar quatro meses sem fazer nada, quero desencarnar primeiro, para a gente começar a conversar. Pode ficar certo de que serei tuiteiro, blogueiro. Eu vou ser um monte de coisa que eu não fui até agora", disse.

Em uma conversa de cerca de duas horas, Lula falou sobre eleições, reforma política, aborto e a relação com a mídia nos quase oito anos de governo. Ele criticou o ex-candidato à Presidência José Serra, por causa do episódio em que teria sido atingido por uma suposta bolinha de papel, durante a campanha eleitoral. Serra foi acusado de forjar um ataque e, segundo Lula, teria de se desculpar com o povo brasileiro.

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Esta é a primeira vez que o presidente Lula concede entrevista exclusiva a blogueiros. Internautas que acompanharam a entrevista também fizeram perguntas ao presidente pelo Twitter. Confira abaixo os principais trechos.

Pós-governo

"Eu tenho vontade de trabalhar com as experiências bem sucedidas do Brasil. Tenho vontade de trabalhar na América Central, nos países menores do Caribe. Ajudar Gautemala, El Salvador, Nicarágua. Quero ver se eu dedico um pouco do meu tempo a levar algumas experiências de políticas nossas para ver se a gente consegue implantar na África."

"Quero ficar quatro meses sem fazer nada quero desencarnar primeiro pra gente começar a conversar. Pode ficar certo de que serei tuiteiro, blogueiro. Eu vou ser um monte de coisa que eu não fui até agora."

Transição
"No dia 15 de dezembro, eu vou fazer uma coisa nova que ninguém fez. Nós estamos fazendo um balanço de tudo o que foi feito em todas as áreas do governo. Vamos registrar em cartório para que nenhum ministro me conte nenhuma mentira, seja de que fez ou de que não fez, para que a gente não saia falando coisas que não fez. Sabe, eu quero registrar em cartório para a gente deixar no Arquivo Nacional, na Biblioteca das Universidades, aquilo que foi a nossa passagem pelo governo".

Eleições

"Eu não ia dar entrevista, mas aí quando vi a cena patética que estavam montando... Eu falei: a Dilma, mulher, não deve lembrar do jogo do Brasil de 1990. Ela não deve saber nada do tal do [Roberto] Rojas [goleiro da seleção do Chile]. Eu vou falar. Porque realmente foi uma desfaçatez. Eu perdi três eleições. Eu poderia perder a quarta, a quinta, jamais teria coragem de fazer uma mentira daquela. Eu fiquei decepcionado porque tentaram inventar uma outra história. Tentaram inventar um objeto invisível que até agora não mostraram. Não precisa disso. O Serra tem de pedir desculpa ao povo brasileiro. Porque ninguém pode brincar com o povo desse jeito".

Aborto

"Enquanto cidadão, eu sou contra o aborto. Enquanto chefe de estado, eu tenho que tratar o aborto como questão de saúde pública, porque eu tenho que reconhecer que ele existe. Tem milhões de pessoas fazendo aborto, meninas fazendo aborto pelo interior do País, colocando foligem de fogão de lenha. Meninas furando o útero com agulha de crochê. O chefe de estado sabe que isso existe e não vai permitir que uma madame possa ir a Paris fazer um tratamento e uma pobre tenha que morrer na rua."

Plano Nacional de Direitos Humanos

"Nós nos deixamos levar por setores que nos criticaram no relatório apresentado pela Comissão de Direitos Humanos, que não tinham lido o relatório de 1996 e o de 2000. Os dois feitos no governo Fernando Henrique Cardoso tratavam as coisas quase que do mesmo jeito. Um dia chamei o Paulinho Vanucchi [ministro da Secretaria de Direitos Humanos] aqui e disse: os mesmos veículos que estão te triturando não falaram nada quando foi feito o primeiro e o segundo [relatórios]."

Reforma política
"É inconcebível este país atravessar mais um período sem fazer a reforma política. Não é papel de quem está na Presidência. É papel dos partidos e do Congresso. No meu caso, [o papel] é convencer meu partido e, segundo, convencer os partidos de esquerda, porque muitos não querem. É preciso que as coisas aconteçam com a seriedade que nós queremos que aconteça no Brasil, sobretudo no financiamento de campanha. Eu prefiro o financiamento público, que a gente sabe quanto vai custar uma campanha. A companheira Dilma pode contar comigo. Eu vou estar muito mais livre para dizer coisas que eu não posso dizer com o papel institucional de presidente da República".

Mídia

"Não existe maior censura do que a ideia de que a mídia não pode ser criticada (...). Quando você acusa uma pessoa, você tem de ter provas. Se der errado, peça desculpas. No Brasil, parece que é feio pedir desculpas. Eu lembro da Escola de Base de São Paulo, que é um marco. Quando eu deixar a Presidência eu vou reler, porque eu parei de ler revista, parei de ler jornal. Pelo fato de não os ler, eu não fico nervoso. Eu vou reler muita coisa porque eu quero saber a quantidade de leviandades, de inverdades que foram ditas a meu respeito. Apenas para gravar na história. Porque não foi fácil."

"Precisamos ter certo controle sobre a participação dos estrangeiros [na mídia]. Isso é a minha tese. (...) Eu sou o resultado da liberdade de imprensa deste país, com todos os defeitos. Não temos de julgar. O que eles [mídia] se enganam é que pensam que o povo é massa de manobra como era no passado. E agora eles têm de lidar como uma coisa chamada internet. Quando um cidadão conta uma mentira, ele é desmentido em tempo real e tem de se explicar."

Código Florestal

"Nós tínhamos feito praticamente um acordo ainda quando Minc [Carlos Minc, ex-ministro do Meio Ambiente] estava no Ministério do Meio Ambiente. Seria muito ruim para o governo, depois de debatido no Congresso, a gente fazer um projeto. Sei das críticas que fazem ao projeto. O que vier fora dos padrões que nós acordamos, se vier no meu governo, nós vetaremos, e, se for no da Dilma, tenho certeza de que ela vai vetar"

Novo ministro do STF

"Conversei com o Sarney [José Sarney, presidente do Senado] e se não for possível votar [realizar a sabatina do indicado no Congresso] até o dia 17 de dezembro [ início do recesso parlamentar] vou deixar pra Dilma indicar. Não vou indicar um cara que seja da minha vontade, vamos construir juntos uma alternativa, com 50% de responsabilidade de cada um."

"Graças a Deus o Supremo não é a minha cara. A gente não pode indicar as pessoas pensando na próxima votação. Na Suprema Corte, não pode indicar uma pessoa pensando nos processos que vai ter contra o presidente da República. Tem que indicar pensando se a pessoa vai ser ou não competente para o cargo."

Copa 2014

"Não vejo nada atrasado. O problema é que a gente não pode fazer um campo quatro anos antes. Temos um processo que em vários estados já começou. Não sei por que o governo de São Paulo não brigou pelo Morumbi. O Morumbi está pronto. É só colocar mais estacionamento. A Fifa vem lá com o padrão da Europa para nós? Eu particípio de jogos do Morumbi desde 1970. Nunca tive problema de trânsito. Daqui a pouco vão querer que a gente coloque um teleférico para que o cara já pare sentado no banco. Acho que São Paulo não brigou bem."

Eleições no Acre

"Certamente, nós erramos no Acre por presunção. Uma das razões pelas quais a Marina [Silva] foi candidata a presidente é porque ela tinha convicção de que não se elegeria senadora pelo Acre. Jorge Viana [senador eleito pelo PT do Acre] quase não se elege. O Tião Viana [governador eleito pelo Acre] foi 50,4. Não é erro do povo. Se tem uma coisa certa lá é o povo. Em vez que ficar culpando o povo, temos de sentar e fazer uma reflexão onde é que nos erramos no Acre. Com certeza, o erro é nosso."

Polícia Federal

"Tanto o Paulo Lacerda [ex-diretor-geral da PF] quanto o Luiz Fernando [Corrêa, atual diretor-geral da PF] receberam orientação do presidente da República de que era preciso investigar até o fim. A PF nunca trabalhou tanto. Nunca se contratou tanto. Nunca investimos tanto em tecnologia de investigação. O problema de corrupção é que, quanto mais combate, mas ela aprece, muito mais. Seria mais fácil jogar embaixo do tapete. Nunca foram presos tantos policiais federais, tantos servidores públicos e quadrilhas montadas historicamente."

"A Polícia Federal teve uma ascensão importante. Eu acho que a PF, hoje, tem mais quadro, mais plano de carreira, mais salário, mais motivação. Eu acho que, não sei se a companheira Dilma vai manter ou não, mas esse companheiro Luiz Fernando [diretor-geral da PF] é um grande diretor-geral da Policia Federal e está fazendo trabalho extraordinário."

Redução da jornada de trabalho

"Quando as centrais sindicais me procuraram para que nós mandássemos medida provisória ou projeto de lei, sugeri que transformassem a redução para 40 horas [redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais] num movimento político que fosse para porta de fábrica coletar assinaturas e que desse entrada com 1 milhão, 2 milhões de assinaturas. Para que não fosse uma coisa apenas de um presidente da República. Acho que é um movimento que vai evoluir na medida em que estamos percebendo a economia crescendo e o emprego crescendo (...). Achei que não seria correto fazer por medida provisória porque seria uma coisa meia falsa."

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Mundo Animal - Cão aprende a 'orar' quando ouve a palavra 'graça'

 Djaingo é um cão que foi educado dentro dos preceitos da religião. Apesar de acordar faminto, todas as manhãs, quando seu dono diz a palavra "Graça", ele abaixa a cabeça e reza. Tudo para agradecer ao pão nosso de cada dia. Veja o vídeo



Pai e mãe abusavam sexualmente de filho de seis anos


A mulher foi à delegacia e disse que mantinha relações sexuais com o filho. O Conselho Tutelar foi acionado pela escola, que percebeu um compotamento estranho na criança

DA REDAÇÃO - TV Gazeta

Uma história absurda e perversa: um garoto de apenas que tinha relações sexuais com a mãe e o pai. A mãe dele confirmou tudo na delegacia.

A mãe do menino, grávida de nove meses, deixou a delegacia após duas horas de depoimento. Ela seguiu para um abrigo onde ficam mulheres ameaçadas. O delegado conta que a mulher de 29 anos confirmou que fazia sexo com o próprio filho, de apenas seis anos. E que o garoto também era molestado pelo pai. O menino prestou depoimento pela manhã e contou a mesma história para o delegado. Ele diz que, em anos de profissão, é a primeira vez que vê um caso desse tipo.

O pai do menino nega que isso tenha acontecido. Ele mostra os filmes que tem em casa. Diz que todos os canais de sexo são bloqueados na TV, e explica que o garoto só dorme na cama junto com o casal porque o quarto dele está cheio de bolor. O homem diz que a esposa tem problemas mentais, mostra os remédios que ela toma para esquizofrenia e a acusa de ter inventado toda essa história.

Foi a escola onde o menino estuda que acionou o Conselho Tutelar. Professores e pedagogos perceberam um comportamento estranho e contaram ao conselho que o menino tirava a bermuda perto das coleguinhas. Ele levantava o vestido das meninas e falava sobre sexo dentro da sala de aula. Por outro lado, vizinhos do casal disseram que nunca perceberam esse tipo de comportamento, e defendem o pai da criança.

A irmã do acusado também defende o pai do menino, dizendo que já flagrou cenas estranhas envolvendo a mãe do menino. O delegado disse que vai pedir a prisão do pai da criança. O menino foi levado para um abrigo separado da mãe.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Serra, o doutor sem diploma

 O Conversa Afiada recebeu de amigo navegante os documentos oficiais que acompanham nos registros públicos o que José Serra disse de si mesmo.
. Acompanhe conosco.
. Quando se elegeu deputado para as legislaturas 1987-1991 e 1991-1995, ele disse que era formado ( FORMADO !) em engenharia civil, USP, São Paulo – 1960-1964; e Doutorado em Economia, Cornell University – EUA – 1974-76.
. Observe, amigo navegante, que ele não menciona o que estudou no Chile nem o mestrado em Cornell.
. Quando exerceu o cargo de senador, em 1995, na 50ª. Legislatura, ele disse de si mesmo: Formado (atenção !), formado em engenharia civil pela escola Politécnica de São Paulo, 1964; Mestre em Ciências Econômicas – Universidade do Chile, 1972 ( o que não aparece quando era deputado); Master of Arts, Cornell University, 1975 ( o que também não existia quando foi deputado); e por que dois mestrados ?; e Doutor em Economia PhD, Cornell, 1977.
. Ou seja, entre 1975 e 1977 ele fez um segundo Mestrado e o Doutorado em Cornell.
. Trata-se de um gênio !
. Quando exerceu o cargo de senador na 51ª. Legislatura, em 1999, o currículo é o mesmo da 50ª. Legislatura.
. Quando eleito governador, em 2006, apresentou-se com outras explicações (talvez por que o curso de engenharia civil da USP se tenha tornado suspeito).
. Disse ele quando governador: “não pode conclui seus estudos de engenharia”.
. Logo as informações prestadas como deputado e senador ERAM UMA FRAUDE.
. E diz mais: formou-se em mestre em Economia pela Universidade do Chile e fez outro (outro ?) mestrado e doutorado pela Universidade de Cornell.
. Cadê o diploma de mestre na Universidade do Chile ?
. Cadê o diploma de mestre em Cornell ?
. Cadê o diploma de Doutor PhD pela Universidade de Cornell ?
. E, o mais importante: cadê a revalidação dos três diplomas em escola brasileira ?
. Sem o diploma brasileiro, ele não é nada.
. E não pode exercer a função de economista, nem se dizer economista, como não podia se dizer engenheiro.
. A Ministra Dilma Rousseff nunca disse que tinha feito o Doutorado na Unicamp.
. E corrigiu os currículos que a apresentavam como doutora pela Unicamp.
. Mas, ele não se arrogava o direito de ser chamada de Doutora.
. O Zé Pedágio se apresenta repetidamente como Mestre e como Doutor.
. E é considerado “economista competente”.
. Não é um nem outro.
. Cadê o diploma dele ?

autor: Paulo Henrique Amorim.

Dilma Rouseff e a Luta Pela Democracia

 Dilma tinha apenas 14 anos quando o pai morreu. Já havia lido “Germinal”, romance de Emile Zola sobre as sub-humanas condições de vida dos trabalhadores das minas de carvão francesas. Lera também “Humilhados e Ofendidos”, de Dostoiévski, entre os muitos clássicos humanistas que Pedro Rousseff lhe apresentara. O pai ensinara a filha a amar os livros e as pessoas. Agora, ela teria que seguir o aprendizado ao lado dos irmãos, Igor e Zana, e da mãe, dona Dilma, que lutaria com unhas e dentes para manter a família no rumo traçado pelo marido.

Dilma vai fazer o ensino médio no Colégio Estadual Central e, em seguida, a faculdade de economia na Universidade Federal de Minas Gerais, centros de efervescência cultural e política de Belo Horizonte às vésperas do golpe militar de 64. A barra mais pesada viria em 68, quando o AI-5 baixado pelos militares mergulhou o Brasil ainda mais fundo nos porões da repressão.
A adolescência e a juventude são temperadas com literatura, cineclube e discussões políticas nos bares onde o petisco preferido dos rapazes e moças sem dinheiro no bolso é farinha com molho inglês a palito. Dilma e sua geração entram de cabeça na militância política. Com 16 anos ela já está na Polop. Depois na Colina e finalmente na VAR-Palmares -- todas organizações clandestinas, num tempo em que tudo era proibido e que você podia ser preso apenas por escrever num muro a palavra “Liberdade”.

Os trabalhadores eram proibidos de reivindicar melhores condições de trabalho, os estudantes não podiam se organizar, o teatro, o cinema, a literatura e as artes em geral estavam sob forte censura, não existia liberdade de imprensa.

Dilma vê amigos presos, torturados, exilados e assassinados pela repressão. Casa-se com o companheiro de militância Claudio Galeno. Os dois caem na clandestinidade e, para fugir ao cerco da repressão, dividem-se entre diferentes cidades, até que a distância acaba separando o jovem casal.

Pouco depois, ela se apaixona pelo advogado e militante gaúcho Carlos Araújo. Em 1970, é presa e torturada nos porões da Oban e do Dops, em São Paulo. Como jamais participou de qualquer ação armada, a Justiça Militar a condena apenas por “subversão”, com pena de dois anos e um mês de prisão. Seu “crime” foi o mesmo de tantos jovens daqueles anos rebeldes: querer mudar o mundo.    
            

Biografia Dilma Rousseff

Dilma Vana Rousseff é de 62 anos e um economista. Ela nasceu em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, para o búlgaro Pedro Rousseff migrantes e professora Dilma Jane Silva. Divorciada, ela tem uma filha e tem construído uma vida fundamentada na determinação, competência e sensibilidade social.
Seu trabalho tornou-se amplamente conhecido sob a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela serviu como ministro de Minas e Energia e como Chefe de Gabinete no âmbito do Poder Executivo. Ela levou as acções-chave desenvolvidas pelo Poder Executivo através de programas como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), "Luz para Todos" e "Minha Casa, Minha Vida". Ela também estabeleceu as regras para regulamentar a exploração do pré-sal, jazidas de petróleo da camada.

Luta pela democracia

Durante o regime militar no Brasil (1964-1985), quando os direitos constitucionais dos brasileiros foram suspensos, Dilma participou de movimentos de resistência contra a ditadura. Ela foi presa em São Paulo e em 1973 ela se mudou para Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, onde se graduou com uma licenciatura em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
No final de 1970, Dilma lutou pela anistia para os cidadãos que tinham sido privados de seus direitos políticos e foi posteriormente perseguidos e expulsos do país pelo governo militar. Na época, juntamente com o então marido Carlos Araújo, que ela ajudou a fundar o Partido Democrático Trabalhista (PDT) do Rio Grande do Sul. Ela foi um militante ativo do partido e trabalhou ao lado de figuras históricas da política brasileira, como Leonel Brizola. Ela desempenhou um papel decisivo na Diretas Já (Diretas Já) o movimento - a maior mobilização civil na história recente do Brasil, que culminou com o retorno à democracia.
Em 1986, Dilma realizou seu primeiro cargo público. Ela foi nomeada por Alceu Collares - um membro do Partido Democrático Trabalhista, que havia sido eleito prefeito de Porto Alegre - para liderar o Secretário Municipal da Fazenda. No início de 1990, Dilma presidiu a Fundação de Economia e Estatística, uma instituição estatal voltada para o desenvolvimento de pesquisas sociais e econômicas e pesquisas.
Em 1993, durante o mandato de Alceu Collares "no escritório, ela tornou-se o Secretário de Energia e Comunicações do Rio Grande do Sul, uma posição que prendeu novamente sob termo de Olívio Dutra no cargo em 1998. Seu trabalho como secretário de Energia e Comunicações mais tarde seria reconhecido em todo o Brasil.
Enquanto trabalhava no governo do Rio Grande do Sul, Dilma concebeu um programa de obras públicas de emergência, o que resultou na implantação de 984 quilômetros de linhas de transmissão, construção de usinas hidrelétricas e termelétricas, e da aplicação da energia eólica. Além disso, ela mobilizou o setor público e privado em um grande esforço para reduzir o consumo de energia, sem diminuir a produção ou afetar o bem-estar da população. 
Em 2001, Dilma se juntou ao Partido dos Trabalhadores (PT). Um ano depois, Luis Inácio Lula da Silva (Lula) foi eleito presidente da República do Brasil. Lula ficou impressionado com o conhecimento de Dilma e experiência no sector da energia e nomeou-o ministro de Minas e Energia.

Lula e Dilma: a parceria que mudou Brasil

Entre 2003 e 2005, Dilma levou uma remodelação profunda do setor de eletricidade no Brasil. As medidas que ela colocou no lugar foram fundamentais para evitar racionamento de energia ou interrupção do fornecimento de energia que de outra forma são comprovadamente prejudiciais para o desenvolvimento nacional. Os investimentos privados foram atraídos para construir hidrelétricas, termelétricas e eólicas. Biodiesel de pesquisa e produção foram incentivados.
capacidades de geração e transmissão de energia foram expandidos. O programa Luz para Todos foi criado e, até agora, fez a eletricidade disponível para mais de 11 milhões de brasileiros que vivem em áreas rurais e nas periferias das grandes cidades.
Na frente ambiental, um grande progresso tem sido feito. A área desmatada na Amazônia foi reduzido em 74% nos últimos seis anos, juntamente com um aumento no uso de fontes limpas e renováveis no cabaz energético global.
Em 2005, a eficiência de Dilma foi amplamente reconhecido tanto dentro como fora dos círculos governamentais. O presidente escolheu para servir como seu Chefe de Gabinete e supervisionar o trabalho de todos os ministérios. A parceria entre Lula e Dilma foi então consolidada, estabelecendo novos parâmetros para o desenvolvimento nacional.
Na sua qualidade de Chefe de Gabinete ministro do gabinete do presidente, Dilma desempenhou um papel decisivo para transformar o Brasil em um país que cresce durante a distribuição de renda e combate às desigualdades sociais. Através desta abordagem, mais de 14 milhões de brasileiros puderam ter acesso a empregos formais, 24 milhões saíram da pobreza absoluta e 31 milhões entraram na classe média.
trabalho de Dilma foi reconhecida nacionalmente por seu papel como coordenador do Programa de Aceleração do Crescimento - um conjunto de políticas econômicas que priorizou investimentos em infra-estrutura de obras como saneamento, habitação, transporte, energia e recursos hídricos. As cadeias de produção na mecânica, metal, aço, químicas e engenharia de precisão foram renovados. A indústria naval renasceu. Porto e obras de infra-estrutura do aeroporto previsto para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 também foram incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento.
Dilma lançaram programas estratégicos, como o "Minha Casa, Minha Vida", o maior programa habitacional já realizado na história da nação e que deverá construir um milhão de novas casas. Educação no Brasil tem tido um crescimento impressionante. Até agora, 14 universidades federais e 117 campi foram abertas. Além disso, 136 grandes escolas de formação técnica e foram criados 214 novos estabelecimentos de ensino devem ser criadas, ou seja, quase meio milhão de novas vagas até o final do ano.
Durante o prazo de Dilma no cargo de presidente do Conselho de Administração da Petrobras de Administração o Brasil se tornou auto-suficiente na produção de petróleo. Os projectos de investigação realizados pela empresa ter consolidado o conhecimento do Brasil em águas profundas exploração de petróleo. Três grandes campos de petróleo foram descobertas na camada pré-sal, a uma profundidade média de cinco mil metros. Espera-se que até 100 bilhões de barris de petróleo estão a ser extraídos desses depósitos.
dívida histórica do Brasil com o FMI foi totalmente paga e - graças a um forte mercado interno - o Brasil foi um dos últimos países a entrar na crise econômica que abalou os mercados financeiros para o núcleo em 2008 e um dos primeiros países a sair dela . Estudos recentes apontam que o Brasil está caminhando para a erradicação da pobreza extrema e posicionada para se tornar a quinta maior economia do planeta nesta década.


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