quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Serra, o doutor sem diploma

 O Conversa Afiada recebeu de amigo navegante os documentos oficiais que acompanham nos registros públicos o que José Serra disse de si mesmo.
. Acompanhe conosco.
. Quando se elegeu deputado para as legislaturas 1987-1991 e 1991-1995, ele disse que era formado ( FORMADO !) em engenharia civil, USP, São Paulo – 1960-1964; e Doutorado em Economia, Cornell University – EUA – 1974-76.
. Observe, amigo navegante, que ele não menciona o que estudou no Chile nem o mestrado em Cornell.
. Quando exerceu o cargo de senador, em 1995, na 50ª. Legislatura, ele disse de si mesmo: Formado (atenção !), formado em engenharia civil pela escola Politécnica de São Paulo, 1964; Mestre em Ciências Econômicas – Universidade do Chile, 1972 ( o que não aparece quando era deputado); Master of Arts, Cornell University, 1975 ( o que também não existia quando foi deputado); e por que dois mestrados ?; e Doutor em Economia PhD, Cornell, 1977.
. Ou seja, entre 1975 e 1977 ele fez um segundo Mestrado e o Doutorado em Cornell.
. Trata-se de um gênio !
. Quando exerceu o cargo de senador na 51ª. Legislatura, em 1999, o currículo é o mesmo da 50ª. Legislatura.
. Quando eleito governador, em 2006, apresentou-se com outras explicações (talvez por que o curso de engenharia civil da USP se tenha tornado suspeito).
. Disse ele quando governador: “não pode conclui seus estudos de engenharia”.
. Logo as informações prestadas como deputado e senador ERAM UMA FRAUDE.
. E diz mais: formou-se em mestre em Economia pela Universidade do Chile e fez outro (outro ?) mestrado e doutorado pela Universidade de Cornell.
. Cadê o diploma de mestre na Universidade do Chile ?
. Cadê o diploma de mestre em Cornell ?
. Cadê o diploma de Doutor PhD pela Universidade de Cornell ?
. E, o mais importante: cadê a revalidação dos três diplomas em escola brasileira ?
. Sem o diploma brasileiro, ele não é nada.
. E não pode exercer a função de economista, nem se dizer economista, como não podia se dizer engenheiro.
. A Ministra Dilma Rousseff nunca disse que tinha feito o Doutorado na Unicamp.
. E corrigiu os currículos que a apresentavam como doutora pela Unicamp.
. Mas, ele não se arrogava o direito de ser chamada de Doutora.
. O Zé Pedágio se apresenta repetidamente como Mestre e como Doutor.
. E é considerado “economista competente”.
. Não é um nem outro.
. Cadê o diploma dele ?

autor: Paulo Henrique Amorim.

Dilma Rouseff e a Luta Pela Democracia

 Dilma tinha apenas 14 anos quando o pai morreu. Já havia lido “Germinal”, romance de Emile Zola sobre as sub-humanas condições de vida dos trabalhadores das minas de carvão francesas. Lera também “Humilhados e Ofendidos”, de Dostoiévski, entre os muitos clássicos humanistas que Pedro Rousseff lhe apresentara. O pai ensinara a filha a amar os livros e as pessoas. Agora, ela teria que seguir o aprendizado ao lado dos irmãos, Igor e Zana, e da mãe, dona Dilma, que lutaria com unhas e dentes para manter a família no rumo traçado pelo marido.

Dilma vai fazer o ensino médio no Colégio Estadual Central e, em seguida, a faculdade de economia na Universidade Federal de Minas Gerais, centros de efervescência cultural e política de Belo Horizonte às vésperas do golpe militar de 64. A barra mais pesada viria em 68, quando o AI-5 baixado pelos militares mergulhou o Brasil ainda mais fundo nos porões da repressão.
A adolescência e a juventude são temperadas com literatura, cineclube e discussões políticas nos bares onde o petisco preferido dos rapazes e moças sem dinheiro no bolso é farinha com molho inglês a palito. Dilma e sua geração entram de cabeça na militância política. Com 16 anos ela já está na Polop. Depois na Colina e finalmente na VAR-Palmares -- todas organizações clandestinas, num tempo em que tudo era proibido e que você podia ser preso apenas por escrever num muro a palavra “Liberdade”.

Os trabalhadores eram proibidos de reivindicar melhores condições de trabalho, os estudantes não podiam se organizar, o teatro, o cinema, a literatura e as artes em geral estavam sob forte censura, não existia liberdade de imprensa.

Dilma vê amigos presos, torturados, exilados e assassinados pela repressão. Casa-se com o companheiro de militância Claudio Galeno. Os dois caem na clandestinidade e, para fugir ao cerco da repressão, dividem-se entre diferentes cidades, até que a distância acaba separando o jovem casal.

Pouco depois, ela se apaixona pelo advogado e militante gaúcho Carlos Araújo. Em 1970, é presa e torturada nos porões da Oban e do Dops, em São Paulo. Como jamais participou de qualquer ação armada, a Justiça Militar a condena apenas por “subversão”, com pena de dois anos e um mês de prisão. Seu “crime” foi o mesmo de tantos jovens daqueles anos rebeldes: querer mudar o mundo.    
            

Biografia Dilma Rousseff

Dilma Vana Rousseff é de 62 anos e um economista. Ela nasceu em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, para o búlgaro Pedro Rousseff migrantes e professora Dilma Jane Silva. Divorciada, ela tem uma filha e tem construído uma vida fundamentada na determinação, competência e sensibilidade social.
Seu trabalho tornou-se amplamente conhecido sob a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela serviu como ministro de Minas e Energia e como Chefe de Gabinete no âmbito do Poder Executivo. Ela levou as acções-chave desenvolvidas pelo Poder Executivo através de programas como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), "Luz para Todos" e "Minha Casa, Minha Vida". Ela também estabeleceu as regras para regulamentar a exploração do pré-sal, jazidas de petróleo da camada.

Luta pela democracia

Durante o regime militar no Brasil (1964-1985), quando os direitos constitucionais dos brasileiros foram suspensos, Dilma participou de movimentos de resistência contra a ditadura. Ela foi presa em São Paulo e em 1973 ela se mudou para Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, onde se graduou com uma licenciatura em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
No final de 1970, Dilma lutou pela anistia para os cidadãos que tinham sido privados de seus direitos políticos e foi posteriormente perseguidos e expulsos do país pelo governo militar. Na época, juntamente com o então marido Carlos Araújo, que ela ajudou a fundar o Partido Democrático Trabalhista (PDT) do Rio Grande do Sul. Ela foi um militante ativo do partido e trabalhou ao lado de figuras históricas da política brasileira, como Leonel Brizola. Ela desempenhou um papel decisivo na Diretas Já (Diretas Já) o movimento - a maior mobilização civil na história recente do Brasil, que culminou com o retorno à democracia.
Em 1986, Dilma realizou seu primeiro cargo público. Ela foi nomeada por Alceu Collares - um membro do Partido Democrático Trabalhista, que havia sido eleito prefeito de Porto Alegre - para liderar o Secretário Municipal da Fazenda. No início de 1990, Dilma presidiu a Fundação de Economia e Estatística, uma instituição estatal voltada para o desenvolvimento de pesquisas sociais e econômicas e pesquisas.
Em 1993, durante o mandato de Alceu Collares "no escritório, ela tornou-se o Secretário de Energia e Comunicações do Rio Grande do Sul, uma posição que prendeu novamente sob termo de Olívio Dutra no cargo em 1998. Seu trabalho como secretário de Energia e Comunicações mais tarde seria reconhecido em todo o Brasil.
Enquanto trabalhava no governo do Rio Grande do Sul, Dilma concebeu um programa de obras públicas de emergência, o que resultou na implantação de 984 quilômetros de linhas de transmissão, construção de usinas hidrelétricas e termelétricas, e da aplicação da energia eólica. Além disso, ela mobilizou o setor público e privado em um grande esforço para reduzir o consumo de energia, sem diminuir a produção ou afetar o bem-estar da população. 
Em 2001, Dilma se juntou ao Partido dos Trabalhadores (PT). Um ano depois, Luis Inácio Lula da Silva (Lula) foi eleito presidente da República do Brasil. Lula ficou impressionado com o conhecimento de Dilma e experiência no sector da energia e nomeou-o ministro de Minas e Energia.

Lula e Dilma: a parceria que mudou Brasil

Entre 2003 e 2005, Dilma levou uma remodelação profunda do setor de eletricidade no Brasil. As medidas que ela colocou no lugar foram fundamentais para evitar racionamento de energia ou interrupção do fornecimento de energia que de outra forma são comprovadamente prejudiciais para o desenvolvimento nacional. Os investimentos privados foram atraídos para construir hidrelétricas, termelétricas e eólicas. Biodiesel de pesquisa e produção foram incentivados.
capacidades de geração e transmissão de energia foram expandidos. O programa Luz para Todos foi criado e, até agora, fez a eletricidade disponível para mais de 11 milhões de brasileiros que vivem em áreas rurais e nas periferias das grandes cidades.
Na frente ambiental, um grande progresso tem sido feito. A área desmatada na Amazônia foi reduzido em 74% nos últimos seis anos, juntamente com um aumento no uso de fontes limpas e renováveis no cabaz energético global.
Em 2005, a eficiência de Dilma foi amplamente reconhecido tanto dentro como fora dos círculos governamentais. O presidente escolheu para servir como seu Chefe de Gabinete e supervisionar o trabalho de todos os ministérios. A parceria entre Lula e Dilma foi então consolidada, estabelecendo novos parâmetros para o desenvolvimento nacional.
Na sua qualidade de Chefe de Gabinete ministro do gabinete do presidente, Dilma desempenhou um papel decisivo para transformar o Brasil em um país que cresce durante a distribuição de renda e combate às desigualdades sociais. Através desta abordagem, mais de 14 milhões de brasileiros puderam ter acesso a empregos formais, 24 milhões saíram da pobreza absoluta e 31 milhões entraram na classe média.
trabalho de Dilma foi reconhecida nacionalmente por seu papel como coordenador do Programa de Aceleração do Crescimento - um conjunto de políticas econômicas que priorizou investimentos em infra-estrutura de obras como saneamento, habitação, transporte, energia e recursos hídricos. As cadeias de produção na mecânica, metal, aço, químicas e engenharia de precisão foram renovados. A indústria naval renasceu. Porto e obras de infra-estrutura do aeroporto previsto para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 também foram incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento.
Dilma lançaram programas estratégicos, como o "Minha Casa, Minha Vida", o maior programa habitacional já realizado na história da nação e que deverá construir um milhão de novas casas. Educação no Brasil tem tido um crescimento impressionante. Até agora, 14 universidades federais e 117 campi foram abertas. Além disso, 136 grandes escolas de formação técnica e foram criados 214 novos estabelecimentos de ensino devem ser criadas, ou seja, quase meio milhão de novas vagas até o final do ano.
Durante o prazo de Dilma no cargo de presidente do Conselho de Administração da Petrobras de Administração o Brasil se tornou auto-suficiente na produção de petróleo. Os projectos de investigação realizados pela empresa ter consolidado o conhecimento do Brasil em águas profundas exploração de petróleo. Três grandes campos de petróleo foram descobertas na camada pré-sal, a uma profundidade média de cinco mil metros. Espera-se que até 100 bilhões de barris de petróleo estão a ser extraídos desses depósitos.
dívida histórica do Brasil com o FMI foi totalmente paga e - graças a um forte mercado interno - o Brasil foi um dos últimos países a entrar na crise econômica que abalou os mercados financeiros para o núcleo em 2008 e um dos primeiros países a sair dela . Estudos recentes apontam que o Brasil está caminhando para a erradicação da pobreza extrema e posicionada para se tornar a quinta maior economia do planeta nesta década.


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